Ainda sem o 'til' teclado, e com um tempo extra enquanto nao começa o café da manha.
A cidade, pelo pouco que vi, é maravilhosa. Estou bem no centro histórico de Madri, na calle de las huertas, e aqui as ruas sao estreitas e com aparencia antiga (apesar de tudo ser muito bem conservado). Os carros podem trafegar apenas em horário restrito e nao há asfalto - o que separa os pedestres (quando estes andam no local correto e nao no meio da rua) dos carros sao tocos de concreto que formam o desenho das ruas.
Apesar de ter chegado apenas 16h45 no aeroporto e 19h no hostel, já deu para conhecer os arredores. Como a Europa toda está no horário de verao, o céu só fica escuro depois das nove da noite e pude aproveitar umas duas horas andando sem rumo pelas 'calles'. Consegui fotos lindas do anoitecer na Plaza Mayor e na Puerta del Sol, dois dos principais pontos turísticos do centro histórico de Madri. Como nao trouxe o laptop comigo, as fotos só estarao na net depois de terca, quando volto à Lisboa.
O espanhol já nao sai da minha cabeça. Parece que essa língua impregna e nao há o que você possa fazer, isso porque eu mal sei falá-la. Dá para arriscar um portuñol e é muito fácil compreendê-los - muito mais fácil que os portugueses falando nossa própria língua. Espero que eu realmente possa aprender algo do espanhol escrito e falado aqui, sempre foi uma língua que quis aprender e me sentia mal por nao saber falá-la.
O aeroporto é algo a parte nesse lugar. Considerado o segundo maior da Europa e séitmo do mundo, é realmente gigante e muito bem sinalizado, com duas estaçoes de metro dentro dele. Fica em uma cidade próxima a Madri chamada Barajas, e por isso leva-se cerca de meia hora de metro só para chegar ao centro.
O metro é relativamente barato (1€) e imenso, mas nao é necessário usá-lo. De onde estou, com meia hora de caminhada é possível chegar à quase qualquer lugar. Sao 12 linhas (em Sao Paulo, por exemplo, há 3 linhas - para 11 milhoes de habitantes -, enquanto em Lisboa - 500 mil - sao apenas 4) que ligam todos os lugares possíveis e imagináveis da cidade, que pouco mais de 3 milhoes de habitantes.
O albergue que fiz a reserva é ótimo. Estou em um quarto quádruplo por 20€ a diária, o banheiro, apesar de coletivo, é limpo, a localizaçao é perfeita, há cofres grandes e individuais nos quartos e o café da manha (que começa daqui a 10 minutos) está incluso. Só os PCs que nao ajudam. Sao 3, sendo que 1 nao funciona e outro nao tem entrada USB e é extremamente lento (pelo menos, a velocidade da internet é boa).
As pessoas me pareceram muito educadas e nao tive qualquer problema até agora em conseguir informaçoes e conversar em portuñol. As mulheres sao absurdamente bonitas e charmosas, deixando as portuguesas (que me surpreederam por sua beleza, já que eu esperava bigodes e coisas piores!) sem sal nenhum.
Vou-me indo que essa cidade está à espera de ser descoberta. Bom final de semana a todos!
As fotos de Madri já estão no meu perfil no Orkut. Em breve, coloco algumas no Flickr e no Olhares, mas não foram muitas as que achei excelentes.
Mal voltei de Madri e já outra responsabilidade: de ontem até domingo que vem, 4 de maio, trabalhar como voluntário no IndieLisboa 2008, um grande festival internacional de cinema independente daqui de Portugal.
Imagine um site de relacionamentos, tal como os já famosos Orkut, Facebook, Flickr que, ao invés de recados, depoimentos, fotos e vídeos, você coloque os livros que já leu, está lendo ou um dia pretende ler?
Para começar bem a semana, nada melhor que uma fotografia. Essa foi uma que tirei na Praça da Figueira, situada na Baixa Pombalina, bairro famoso de Lisboa.
Notícias como essas, ainda mais a iniciativa partindo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) - conhecida por seu marasmo e apatia -, são sempre bem-vindas para o crescimento do futebol profissional no Brasil.
Trecho muito interessante do livro "As lições do cinema", do meu professor de Filmologia Jão Mário Grilo. O excerto foi adaptado em algumas partes para o todo fazer mais sentido.
Genial capa de ontem, segunda-feira, do jornal britânico The Independent.
A tocha olímpica continua dando o que falar. Depois da série de protestos em Londres, mais de 30 detenções, um extintor de incêndio e a tocha ter sido arrancada da mão da apresentadora do programa infantil "Blue Peter", Konnie Huq, hoje foi a vez de Paris. E o franceses não deixaram por menos.
A tocha se apagou por três vezes, milhares de pessoas foram às ruas (assim como em Londres e provavelmente em todas as outras cidades por onde a "chama olímpica" passar), todos os acessos à Torre Eiffel - ponto de partida da tocha - foram bloqueados e uma faixa foi colocada na fachada da prefeitura com os dizeres "Paris defende os Direitos Humanos em todo o mundo" a pedido do próprio prefeito parisiense, o socialista Bertrand Delanoë.
Em trechos de maior aglomeração ela teve que ser levada dentro de um ônibus até que, após cancelar a passagem em frente ao Parlamento francês onde milhares de manifestantes se reuniam e passar pelo Arco do Triunfo, as autoridades chinesas cancelaram o revezamento. Ao final da tarde a chama olímpica segiu para São Francisco, nos EUA, próxima cidade do "revezamento".
A bandeira ficou famosa após um protesto da própria RSF durante a cerimônia de acendimento da tocha em Olímpia, na Grécia, mês passado.
Abaixo, em um retrato um pouco mais explicativo, Rená Tardin - "o maior cineasta vivo de Itaperuna", segundo o próprio - mostra como NÃO se deve utilizar o aparelho.
Muito intuitivo!
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