Fotógrafo de casamento? Eu?

Como havia prometido, embora com alguns dias de atraso, vou falar da experiência fantástica de ter conhecido Sintra.

Fui à cidade para uma entrevista de emprego, para trabalhar como fotógrafo assistente de casamentos. O cara ganha muita grana, é muito profissional e espero conseguir essa chance. Ele ficou de me ligar em uma ou duas semanas, mas não sei se vai rolar. Apesar dele ter dito que eu tenho o equipamento ideal - uma 30D e duas lentes que se complementam (a 18-55mm e a 75-300mm) -, não tenho flash. E flash é completamente indispensável para qualquer fotógrafo de casamento. Isso porque eu não disse que a minha 75-300mm não está funcionando (veio com defeito no diafragma quando comprei-a na Amazon) e, caso eu seja chamado, terei que correr para consertá-la.

O ritmo do casamento aqui é diferente. Se trabalha, em média, 18 horas por casamento. Isso mesmo! Das sete da manhã à uma da madrugada para tirar 100 euros por dia de trabalho. Mas, a experiência que essa oportunidade me dará, a grana razoável pelo tempo trabalhado e o prazer de fotografar me fazem não pensar duas vezes antes de aceitar. Com esse dinheiro vou conseguir dar uma melhorada no meu equipamento e juntar um dinheiro para poder viajar, quem sabe, e conhecer outros países de Europa.

Agora é descobrir boas lojas de equipamentos fotográficos aqui em Lisboa, ver quanto ficaria o conserto da minha lente, em quanto tempo fica pronto, e torcer para que ele tenha gostado da minha cara e queira contar com as minhas fotografias.