sábado, 8 de março de 2008

No Country For Old Men

Ontem fizemos uma sessão de cinema aqui na residência para assistir ao vencedor máximo do Oscar desse ano. Que filme excepcional!

Eu não sou muito fã de filmes de suspense, mas esse é de tirar o chapéu. Não há nenhuma música durante toda a película, e não se sente a menor falta - há tensão a cada segundo, e mal se consegue relaxar os músculos nas partes mais tensas.

O Javier Bardem é um dos vilões mais maus de toda a história do cinema, e não à toa levou a estatueta de melhor ator coadjuvante. Os diálogos são geniais, e a intenção dos irmãos Cohen com o filme foi genial; difícil é acreditar como uma sociedade reacionária como a americana premiou-os dessa maneira. É como se tivessem dado o mesmo prêmio a filmes como Pulp Fiction ou Taxi Driver. Não sei se é sinal de que os tempos estão mudando também na academia, mas é uma ótima notícia. There Will Be Blood, que também é um filme excepcional, tinha muito mais o perfil para ganhar o grande prêmio do Oscar.

Agora é esperar que mais filmes como este ganhem espaço nos cinemas e na mídia.

Um comentário:

Fabiane de Souza disse...

Excepecional mesmo! Da primeira vez que eu vi (vi duas vezes), cheguei a esquecer que estava no cinema... Também fiquei bem feliz por ter ganhado, estava torcendo (:

Boa semana, moço